A família Seyssel é uma das mais tradicionais famílias da história do circo. A coleção presente no Centro de Memória faz referência, em especial, ao casal Otília Fernandes (1878-1933) e Ferdinando Seyssel (1876-1975), e aos seus filhos Henrique, palhaço clown (1902-1985); Paulo Seyssel, o palhaço Aleluia (1904-1992); Eurico, o palhaço Siri, Olinda, Emma e principalmente ao mais famoso da família: Waldemar, o palhaço Arrelia (1905-2005).
Waldemar Seyssel, conhecido como Arrelia, é um dos palhaços mais amados do Brasil. Formou-se advogado, mas nunca largou o picadeiro, encantando gerações com seu talento e carisma. A exposição permanente “Hoje tem espetáculo!”, no Centro de Memória do Circo, apresenta um boneco miniatura do palhaço Arrelia, uma homenagem a esse ícone circense. Criada por Carlos Rafael em 1995, a peça é uma das 100 feitas à mão, intencionando ser replicada em escala industrial.
Arrelia ganhou fama com seus programas na TV Record, TV Tupi e TV Paulista, onde esteve até 1974, ao lado de seu irmão, o clown Henrique, e depois de seu sobrinho, o palhaço Pimentinha. Atuou em dez filmes, incluindo “O Barbeiro que se Vira” (1958) e “Pluft, o Fantasminha” (1965). Em 1957, lançou a marchinha “Como Vai?” com Pimentinha, que foi um grande sucesso no Carnaval. Arrelia viveu quase um século, falecendo no Rio de Janeiro em 23 de maio de 2005.
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Viva o circo brasileiro! Viva Família Seyssel! Viva Arrelia!