Gastronomia

Impossível dissociar a ida ao circo da pipoca, das balas, dos pirulitos e das maçãs coloridas

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Vídeo sobre o ciclo de estudos realizado em maio de 2018.

A conversa com a mestra Amercy Marrocos foi guiada por Verônica Tamaoki, coordenadora do Centro de Memória do Circo. No encontro, a mestra falou sobre sua trajetória e também ensinou um pouco sobre receitas e truques da tradicional gastronomia circense.

Há uma gastronomia própria tradicionalmente ligada aos circos brasileiros, que inclusive habita o imaginário popular: maçãs do amor, amendoins, pipocas, pirulitos de açúcar, balas de coco e churros, que ficam sobre tabuleiros, em sombrinhas de bala, roletes e cones de papel pardo (cartuchos), e são vendidos antes, depois e nos intervalos dos espetáculos. Como fazem parte da festa e do colorido do circo, possuem uma plasticidade bastante peculiar. A gastronomia circense, produzida de maneira artesanal, foi, pouco a pouco, sendo substituída por produtos como a pipoca feita em máquinas e o algodão doce industrializado.

Para além de sua contribuição ao aspecto afetivo e sensorial, e que se relaciona ao imaginário do circo, a gastronomia é também elemento econômico importante na lógica do espetáculo. É frequente, por exemplo, que os donos de circo negociem com os artistas, junto aos salários, a venda de determinado quitute, isso muitas vezes lhes garante a maior parte da renda recebida. 

No CMC, a mestra Amercy Marrocos, junto das outras mestras, compartilha os saberes gastronômicos dos circenses. Ela já conduziu uma série de oficinas demonstrativas de comidas típicas e artesanais do circo, como pipoca, pirulito de açúcar, maçã do amor, manjar e amendoins.

 

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