Cursos, Palestras e Debates

Formatos que fomentam o conhecimento sobre a história e a memória circense e que também difundem a pesquisa e o acervo para a sociedade

Os cursos, debates e palestras promovidos pelo Centro de Memória do Circo (CMC) são formatos importantes de sua programação, que integram aspectos da formação a partir do seu acervo e a difusão desse conhecimento sobre a história e a cultura circense. Esses formatos acompanham ciclos temáticos diversos como, por exemplo, da arquitetura e cenografia nômade circense; da mulher do circo; da influência do circo no Movimento Modernista, dentre outros. Para conduzir esses eventos com o Respeitável Público, o CMC convida artistas, autores e pesquisadores de notório saber associado aos temas discutidos.

Confira a seguir alguns desses eventos ocorridos nos últimos anos no CMC.

Audiovisual

O reconhecimento do circo como patrimônio imaterial brasileiro é uma antiga reivindicação da classe circense.
O tema merece passar por um filtro de reflexões que auxilie na construção de uma proposta efetiva e positiva para toda a cadeia produtiva do circo. O Centro de Memória do Circo veio propor uma série de reflexões com a intenção de contribuir na construção de uma visão clara sobre o tema. Iniciando o ciclo, conhecemos a experiência da capoeira que obteve o reconhecimento como patrimônio imaterial não só pelo IPHAN (nacional) mas também da UNESCO (mundial). O que foi necessário para obter o reconhecimento? E que benefícios o reconhecimento trouxe para a capoeira? Os Mestres da Capoeira Cobra Mansa e Paulão Kikongo vieram à nossa lona virtual convidados para conversar sobre o processo de reconhecimento da Capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Este foi o  nosso primeiro encontro sobre o tema e teve a mediação de Verônica Tamaoki, coordenadora do Centro de Memória do Circo, e de Walter de Sousa, presidente da Associação dos Amigos do Centro de Memória do Circo.

A presença do circo como objeto de pesquisa acadêmica tem aumentado nas últimas duas décadas. Da mesma forma, tem crescido a presença de professores especialistas no universo circense na universidade. Afinal, o que o circo tem feito na universidade? E o que a universidade devolve ao circo?

Buscamos descobrir e abrir este debate nos encontros “O Circo e a Universidade”. 

Neo primeiro encontro participaram: Eliene Benício (professora doutora da pós-graduação da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Daniele Pimenta (professora doutora da Universidade Federal de Uberlândia) e Marco Bortoleto (professor doutor Marco Bortoleto da Universidade Estadual de Campinas).

No segundo encontro, participaram os professores doutores Eduardo Coutinho, coordenador do Centro de Pesquisa de Artes Cênicas (CEPECA), da USP e Ivanildo Piccoli, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), além da professora doutora Maria Carolina Oliveira, da Universidade Estadual Paulista (UNESP).

A mediação foi de Verônica Tamaoki (Centro de Memória do Circo) e Walter de Sousa (Associação de Amigos do Centro de Memória do Circo )

Esse encontro fez parte do ciclo de formações do Programa Sou de Circo, programa de formação e experimentação profissional de jovens circenses em museologia e história do circo.

Ermínia Silva, a querida Mina, deixou o abraço de sua generosidade como uma lembrança indelével e permanente entre aqueles que conviveram, aprenderam e foram influenciados por ela. O Sarau da Mina reuniu quatro dessas pessoas para que pudessem registrar o verdadeiro legado dessa grande pesquisadora, ativista e circense. O pesquisador e historiador Daniel Lopes pontuou as contribuições conceituais de Ermínia a partir de suas pesquisas acadêmicas. A atriz e educadora Fátima Pontes contou a experiência de ambas com a Escola Pernambucana de Circo e a ideia de “circo social”. Lili Castro, também atriz e pesquisadora, discorreu sobre a tradição familiar do circo, tema da pesquisa de mestrado de Ermínia. E Alice Viveiros de Castro, escritora e atriz, falou livremente sobre a experiência circense da amiga de longos anos. A mediação do encontro foi conduzida por Verônica Tamaoki, coordenadora do Centro de Memória do Circo, e Walter de Sousa, presidente da Associação dos Amigos do Centro de Memória do Circo (AACMC).

O CMC recebeu, em evento online, o curador Renato De Cara, que abriu conosco seus processos de criação e curadoria na exposição “E o palhaço, quem é?”, que esteve em exibição no Paço das Artes em 2024.

Sobre Renato de Cara: Formado em Jornalismo pela PUC/SP em 1985, tendo interesse em arte, cultura e moda, especializou-se em estética contemporânea, produzindo, escrevendo, editando e fotografando para marcas e veículos de comunicação. Colaborou para jornais como Folha de S.Paulo e O Estado de São Paulo; revistas como Vogue, World Fashion, Select e Bravo; e estúdios de criação.Em Março de 2023 assumiu a curadoria do Paço das Artes em SP e da consultoria de arte e mentoria para variados clientes, artistas e instituições privadas.

O Sou de Circo recebeu o jornalista, músico, compositor e pesquisador Ayrton Mugnaini para uma aula sobre O Circo e a Música. Ayrton tem com o Centro de Memória do Circo uma longa pesquisa sobre a relação entre música e o universo circense. Nessa ocasião, ele compartilhou parte de sua pesquisa apresentando canções de diferentes locais e momentos históricos. A aula terminou com muita alegria com nossa equipe e Ayrton tocando e cantando.

Ciclo de formação online aberto ao público sobre a História do Circo no CMC.

A série de três aulas, ministradas pelos pesquisadores Ermínia Silva e Daniel Lopes propôs debater, no contexto brasileiro, as relações sociais e os processos de formação e aprendizagem dos artistas circenses, além de tratar da organização do trabalho sob a lona do circo e os encontros com o público.

A formação buscou dar visibilidade aos homens, mulheres e crianças que criaram complexas e ricas construções como artistas e trabalhadores multidisciplinares, que dominavam os processos de constituição do circo como espetáculo. Esses objetivos foram desenvolvidos a partir de diálogo com a turma da 4ª edição – 2ª etapa do Programa Sou de Circo e da leitura da obra “Respeitável Público… o circo em cena”, grande referência da pesquisa sobre circo no Brasil, de autoria de Ermínia.

Ermínia Silva é doutora em História Social da Cultura (IFCH-Unicamp), cocoordenadora do circonteudo.com e do CIRCUS (FEF-Unicamp), professora da Eslipa e coorganizadora do grupo PSIRCOS. Venceu em 2012 o Prêmio Governador do Estado para a Cultura-SP. É cocuradora da 54a Ocupação Benjamim de Oliveira do Itaú Cultural.

Daniel de Carvalho Lopes é doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em artes pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e graduado pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Educador de Circo Social, é integrante desde 2006 do Grupo de Pesquisa em Circo (CIRCUS – FEF – UNICAMP – CNPq) e coordenador, juntamente com Ermínia, do circonteudo.com. Atuou como pesquisador na 54a Ocupação Benjamim de Oliveira do Itaú Cultural.

O Centro de Memória do Circo realizou o ciclo de formação DESAFIOS EM GESTÃO DE ACERVOS CULTURAIS, com o objetivo discutir de compartilhar problemas, modelos e soluções colocados pela gestão de acervos em instituições de memória a partir de estudos de caso do Centro de Memória do Circo e de outras instituições e profissionais convidados. Para a continuidade deste ciclo tivemos o retorno de Gabriel Moore, doutorando em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) que tem se destacado como referência na gestão de acervos em instituições de memória, tendo atuado no Instituto Moreira Salles e coordenado o Centro de Documentação e Memória da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

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