A exposição foi criada para expor, pela primeira vez, dois conjuntos de indumentárias do palhaço Abelardo Pinto Piolin doados por ele ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), provavelmente a pedido do seu fundador e então diretor, Pietro Maria Bardi, em 1972, e posteriormente transferido para o CMC em 2015. A exibição se deu ao longo de 2022, ano em que se comemorou o centenário da Semana de Arte Moderna, o que exigiu a mobilização de uma extensa sequência de ações e procedimentos de preservação, acondicionamento, mobiliário, catalogação, pesquisa, entre outras atividades, feitas pela equipe e colaboradores do CMC e do Sou de Circo. 

O trabalho também envolveu grande equipe de produção do suporte expositivo desenhado por Pedro Mendes da Rocha e do catálogo desenhado pelo artista gráfico Antonio Kehl. A exposição fez avançar a construção de uma museologia própria para o circo, viabilizada pelo trabalho desenvolvido pelo CMC por mais de uma década.