A trajetória de Mônica Barbalho no Centro de Memória do Circo (CMC) é um exemplo inspirador de como a paixão por uma arte pode se transformar em uma missão de preservação da memória cultural. Desde criança, fascinada pelo universo circense, Mônica trilhou um caminho repleto de experiências que a levaram a se tornar a pesquisadora desse importante patrimônio circense.
Sua jornada começou no Circo Social Vila Ré, onde teve seu primeiro contato com o circo. Após passar por outras áreas, como comunicação e publicidade, Mônica descobriu sua verdadeira vocação: a museologia. A paixão pela conservação e documentação de objetos e histórias a impulsionou a mudar de carreira e se dedicar à preservação do patrimônio cultural.
No CMC, Mônica tem realizado diversas conquistas, como a implantação do inventário do acervo, a plataforma Tainacan que permite o acesso às informações e pesquisas, e a implementação de um método eficaz para combater fungos em documentos têxteis. Apesar dos desafios, como a gestão da equipe durante a pandemia e o combate a pragas, Mônica tem demonstrado grande determinação e liderança. Formada pela USP – Universidade de São Paulo através do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia, desenvolveu a pesquisa de mestrado “Saberes do Circo: a experiência do Centro de Memória do Circo na salvaguarda do patrimônio imaterial”, Mônica tem compreendido como os conhecimentos e práticas circenses são transmitidos entre as gerações e como se relacionam com o patrimônio cultural imaterial.
A atuação de Mônica no CMC tem contribuído significativamente para a preservação da memória e da cultura circense. Ao disponibilizar o acervo e as pesquisas para o público, o CMC se torna um espaço de referência para estudos e debates sobre o circo, fomentando a discussão e a valorização dessa arte. Além disso, as ações de troca e os programas de pesquisa desenvolvidos pela instituição têm um impacto social importante, resgatando histórias e fortalecendo os laços entre os membros da comunidade circense.